segunda-feira, 16 de novembro de 2009

53 - Enigma da Pirâmide


Original: Young Sherlock Holmes

Lançamento: 04/12/1985

Atores: Nicholas Rowe
Alan Cox

Diretor: Barry Levinson

 
 
“Foi o Coronel Mostarda, na cozinha com a faca”. Quem nunca gostou de brincar de detetive quando era moleque? Quem nunca pegou uma lupa e foi procurar pegadas? (isso mesmo... nada de tinta infravermelho do CSI). Ser detetive era um sonho, principalmente, por causa daquela loira gostosa que sempre entrava na sala do detetive chorando com um lencinho branco (sempre a mesma). Pois este filme é do maior detetive do mundo, mas ainda com espinhas e pelos na palma da mão: o jovem Sherlock Holmes.

Veja o trailer da época (época que o dinheiro era Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro, Cruzeiro Novo...).


Ótimo filme, com cenas de muita aventura e humor. Achava engraçado como o Sherlock Holmes conseguia descobrir que uma pessoa tinha estudado em Harvard, morado em Marrocos e almoçado feijoada com apenas um pingo de caneta na manga da camisa (ele era quase um Nostradamus).  Para a época os efeitos especiais eram do c...... (é o melhor adjetivo para descrever), a cena dos macacos-estátua voando era demais. É verdade que hoje em dia é mais engraçado do que assustador, mas depois da cena do gordinho Watson, sendo “estuprado” pela boca pelos bolinhos, sempre desconfio de bolos e tortas (procuro mastigar bastante para não sobrar nada deles). Vejam a cena do “estupro”:



Na verdade tirando a produção pelo diretor-produtor-roteiista-presidente-rei-motoboy, Steven Spielberg, não temos grandes artistas neste filme (bem, pelo menos nenhum que tenha se tornado um astro de hollywood). O ator que faz o Sherlock Holmes tem uma cara de ser chato demais... bem britânico. Os efeitos especiais é que são os grandes astros do filme (malditos bolinhos “estupradores”....). Abaixo, mais um “astro” do filme em ação (hahaha... vejam se o seu frango está realmente morto antes de comê-lo...hehehe):



A história é sobre estranhos “suicídios”, em Londres, após estranhas alucinações. Neste mesmo tempo, mostra o primeiro encontro entre os jovens Sherlock Holmes e o “caro” Watson em uma escola pública inglesa (se fosse escola pública brasileira Holmes e Watson estariam tendo alucinações com chá de cogumelo).  Eles são chamados por uma sobrinha de uma das vítimas para ajudar no caso. No fim, uma seita estava atacando com dardos alucinógenos grandes cientistas (uma parda meio Anjos e Demônios). E assim começaram as aventuras de Sherlock Holmes e seu parceiro Watson (parceiro no significado de companheiro, colega de quarto, amigo de festa do pijama... é melhor parar para não complicar mais o Sr. Holmes).






 
Cena Inesquecível: Não tinha como mostrar a cena na Igreja, quando um padre é atacado por um cavalheiro da vidraça da Igreja. É a cena que mais marcou o filme devido aos efeitos especiais (Imagina se a imagem na vidraça fosse de Judas, iam pegar ele na porrada).


Curiosidade: A falsa neve utilizada durante as filmagens matou a grama da Universidade de Oxford, onde parte do filme fora rodado, o produtor Steven Spielberg reembolsou a universidade com a quantia gasta para a recuperação da grama local (é impressão minha ou o ET está encarcando o Spielberg...)



Mudando de assunto:
Filmes com deserto: Guerra nas Estrelas, Babel e Férias Frustrada