sábado, 6 de setembro de 2008

50 - Quero Ser Grande

Nossa!! Quanto tempo não faço uma postagem. E essa é especial: 50 filmes! Na verdade ando muito ocupado, mas como vi tantos comentários e elogios ao blog, tive que arrumar um tempinho para continuar postando. Não sei de quanto em quanto tempo, mas farei o possível. Bom, como filme nº 50, escolhi um dos meus preferidos. Uma comédia muito engraçada e que retrata como nós fomos abençoados por viver numa época mais bem humorada e mais calma, sem tanta correria, apenas a velha e boa Sessão da Tarde. Divirtam-se.


Original: Big

Lançamento: 03/06/1988

Atores: Tom Hanks
Elizabeth Perkins

Diretor: Penny Marshall




“Eu quero ser grande”, esse era o sonho de toda criança, só para dirigir, pegar garotas encher a cara (não necessariamente nesta ordem). Hoje em dia eu que quero ser pequeno: estudar só de manhã, cochilar depois do almoço e vê muita Sessão da Tarde (nossa!!! Como era estressante o meu dia). Mas digam a verdade, quem não tinha medo daquele robô-boneco que concedia desejos? Ficava aquela cabeça toda séria abrindo e fechando a boca, com os olhos vermelhos... medo! (sai capeta).

Veja o trailer da época (época que se usava disquete no computador, aqueles grandões com um furo no meio).



Grandes cenas marcam o filme, como na hora que ele acorda e descobre que tá grande e dá aquela manjada para vê se o seu “equipamento” aumentou (hehe... homens, sempre preocupados com o tamanho. Não, eu não media com uma régua...). O melhor de tudo é que o moleque arruma o melhor emprego do mundo: analisar brinquedos (e eu fazendo faculdade, pós, MBA, entrevistas...). Será que existia uma carreira para Analista de Brinquedos Junior, Pleno e Sênior? (Devo ter faltado essa matéria na faculdade). Abaixo a cena onde o Josh canta uma musiquinha horrível para mostrar ao amigo, que é ele mais velho (detalhe gay: que dancinha era aquela com os bracinhos esticados?Ui que linda!).



Mais uma vez Tom Hanks destrói em sua atuação, que marcou a sua virada como ator sendo inclusive indicado ao Oscar de melhor ator e também ganhando o Globo de Ouro. Depois dessa atuação, Hollywood abriu os olhos para ele e daí pra frente ele colecionou Oscas. Elizabeth Perkins faz o papel da papa-anjo, depois disso só fez filmecos como a Wilma em Os Flintstones (eita, coitado do Hanna e Barbera ). Jon Lovitz, que não era conhecido na época, fez um pequeno papel como colega de trabalho do Hanks. Abaixo a cena picante onde o Josh fica por cima da “pedófila” (detalhe para a saia que ela usa... putz parece aquelas menininhas de 4 anos que querem ser bailarinas... que brega... e não culpem os anos 80).



A história é sobre um garoto que só toma esporro e toma toco da mulherada que resolve fazer um pedido para ficar grande. E consegue (dã... senão não tinha filme). Ele arruma um emprego numa empresa de brinquedos (hehe... aquele robô-prédio é muito escroto... hehe), perde a virgindade (também, a mulher só faltou estuprar o menino). Depois ele encontra o brinquedo assustador e volta a ser um menino normal: dorminhoco, tarado e espinhento.

Cena Inesquecível: Cena clássica do piano no chão que marcou o cinema e fez muitos moleques voltarem com aquela modinha de tocar teclado eletrônico. Não sei se os atores realmente tocaram, mas que ficou irado, ficou.

Veja os sapateadores musicais (detalhe que o Tom Hanks perde a linha já no começo deslizando de joelhos na frente do chefe... hehe):



Curiosidade: Para que Tom Hanks tivesse a exata noção de como deveria se comportar um garoto de 12 anos na pele de um adulto, a diretora Penny Marshall inicialmente gravou todas as cenas de Hanks com o ator David Moscow, que interpreta Josh aos 12 anos, em seu lugar. Com isso, Hanks procurou apenas copiar o modo de agir de Moscow (que moleza... é quase um playback atuando, assim até eu ganho uma indicação ao Oscar... hehehe)

Mudando de assunto:

Filmes com moeda:
Batman - o cavaleiro das trevas, Onde os bons na tem vez e Os Goonies.